Reprodução/ Instagram @rebecaandrade
A ginasta Rebeca Andrade (26), relevou a Quem que decidiu tirar um ano sabático para se cuidar. “Tirei o meu ano sabático. Foi um ano muito importante e gostoso de viver. Eu tirei esse tempo para cuidar de mim, da minha cabeça e do meu corpo. Para estar com meus amigos, minha família e meus cachorros, que eu amo de paixão.” – afirmou ao portal.
No ano passado, a ginasta conquistou cerca de 6 medalhas nas Olimpíadas de Paris e levou ouro para casa. Rebeca relevou que passa por acompanhamento psicológico desde a adolescência; “Faço acompanhamento psicológico desde os 13 anos de idade. A Aline [Wolff, psicóloga de Rebeca desde sempre] me ajudou a entender todas as fases da minha vida — infância, adolescência e agora a fase adulta. Acho que minhas conquistas vieram quando estava mais preparada para que acontecessem.”
Mas viver em harmonia com o perfeccionismo exigido pela ginástica é uma tarefa difícil. Hoje, Rebeca já encara isso de outra forma; “Eu entendi que a única pessoa que eu controlo sou eu mesma. A expectativa dos outros não está no meu controle. Quando essa chavinha virou, tudo começou a melhorar. Minha equipe teve o melhor de mim, minha família teve o melhor de mim.”
A importância da rede de apoio
E para aqueles que vivem sob os holofotes, é importante saber lidar com a presença do público – e isso é algo que a atleta já tira de letra. Esse equilíbrio, no entanto, é sustentado por uma rede de apoio sólida e consistente, formado não só pela família e amigos, mas também pelo treinador, Francisco Porath Neto e toda a equipe.
Além, é claro, do apoio de amigos de quatro patas. Ela também relevou à Quem que mantém uma relação muito próxima com seus bichinhos – “Eles são parte da minha vida e da minha rotina. Estar com eles me faz muito bem, eu amo de paixão.”
Cuidado com a saúde mental
Além da saúde física, a atleta destaca a importância de estar com a saúde emocional e mental em dia, afirmando que o processo terapêutico é o principal responsável por tornar o autoconhecimento mais leve, além de ajudá-la a lidar com as pressões do esporte. Ademais, sua relação com a psicologia é de longa data; Rebeca trancou o curso de psicologia para focar na ginástica, mas diz que pretende voltar no próximo ano.
“Perguntando hoje, é isso que eu quero. Eu amo estar no ginásio, amo minha vida de atleta. E cuidar da minha mente sempre vai ser parte disso. – finaliza.
Como manter uma rotina de autocuidado
Contudo, não são só os atletas que devem seguir terapia e realizar rotinas de autoconhecimento. Todos devem praticar, mas principalmente aqueles que lidam rotinas diárias exaustivas. Além da terapia, os especialistas recomendam diferentes formas de descanso – meditar, ler, fazer uma caminhada ao ar livre, bordar, se exercitar – todas essas práticas são essenciais para aliviar uma mente cansada. Vale lembrar que é importante manter uma rotina de sono adequada, mas o ato de dormir não é suficiente para descansar o emocional e a fadiga mental.