O complexo entre a comparação e aceitação nas redes

Já parou para pensar no quanto o conteúdo que você consome afeta diretamente na comparação e aceitação de si mesmo?

A internet é um lugar incrível e cheio de possibilidades. É graças a ela que temos o privilégio de fazer compras online, falar com amigos e familiares que estão longe, criar conteúdo sobre temas que gostamos e outras milhares de coisas que nem caberiam aqui.

Mas você já parou para pensar que a mesma rede que possibilita essas coisas incríveis, também pode fazer mal à saúde mental?

 Os espaços virtuais surgiram em 1990, mas foi só nos anos 2000 que ganharam força. Um padrão de beleza começa a ser difundido na mídia – o famoso culto à magreza.

Isso influenciou de forma direta a autoestima das meninas e mulheres, aumentando o risco de desenvolvimento de transtornos alimentares, e distúrbios relacionados à saúde mental.

 O audiovisual evidenciou bem essa tendência: o filme “As Branquelas”, é um exemplo clássico, onde as protagonistas são extremamente magras, e a personagem Regina George tenta seguir uma dieta para ficar ainda mais magra.

Fazendo uma referência à obra, bom, se você não fosse magra do jeito que as personagens gostariam, não podia sentar com elas.

 Dessa forma, esse padrão era reforçado pelas revistas de beleza, muito famosas nos anos 2000. 

Mas é preciso lembrar que a internet era algo em construção. Os smartphones ainda não existiam, nem o privilégio de acessar o ambiente virtual de qualquer lugar.

Mas em meados de 2010, surge a ideia do “Body Positive” – apoiados também pela indústria. As campanhas de moda mudam, e corpos “fora do padrão” ganham maior aceitação.

Por outro lado, as redes sociais passam a ser o ponto central para compartilhamento de informações, mídias, e conversas.

Todos estavam conectados, e não importava se era no Instagram, Facebook, Youtube ou Twitter, além dos fóruns como o Reddit, claro. Todos estavam lá. As redes foram se adaptando e ganhando novas funções interativas.

E uma nova mídia social nasce: o Tik Tok, plataforma de vídeos curtos, que agora é utilizada até mesmo para trabalhos acadêmicos, e pesquisas dos mais variados assuntos.

E com a rapidez que esses conteúdos se espalham, logo apareceram os aspectos negativos.

A ideia do Body Positive, agora já não é mais tão forte. Influenciadores postam diariamente suas rotinas, como se fossem perfeitas: Acordar às 5h da manhã, tomar um café da manhã cheio de coisas caras e que fogem da realidade da maioria das pessoas.

Após o café, ir para a academia, almoçar, e passar o dia no pilates ou em um salão de beleza. 

Portanto, não é de se estranhar que uma pessoa que consome esse tipo de conteúdo, acabe fazendo comparações com seu próprio estilo de vida e corpo.

Pensamentos do tipo “Eu quero um corpo assim” são comuns. A partir daí, começa uma busca incessante por um corpo que seja minimamente parecido com a de certo influenciador/influenciadora.

Qual o impacto dessa comparação nas redes?

Esse comportamento pode resultar em transtornos como depressão, ansiedade, e distúrbios alimentares. Por isso é tão importante expor o tema.

A forma como os usuários interagem nas redes, também é preocupante. Comentários negativos falando sobre a imagem de outra pessoa, é comum. Em alguns casos, pode ser até considerado como cyberbullying

Essas são algumas das tendências negativas no universo da beleza em 2025:

  • Uso de canetas emagrecedoras. Essas canetas, na verdade, são medicamentos, e não devem ser utilizados de forma livre.
  • Banho Premium do Tik Tok: Uso interminável de produtos para pele e cabelo, resultando em uma obsessão em um consumo desenfreado de cosméticos.
  • Aumento pela procura de cirurgias estéticas.

      E não, as plataformas digitais não influenciam somente no quesito beleza. Todas estas promovem uma vida “perfeita”- Viagens, passeios, looks. Mas a verdade é que o que é postado, é só uma fração da vida de alguém.

Aspectos positivos:

Ao mesmo tempo, podemos encontrar conteúdos positivos na internet. Profissionais trabalham todos os dias para desmistificar mitos sobre nutrição que podem trazer danos ao corpo.

Médicos trazem informação de forma online, ensinando os internautas à terem um estilo de vida mais saudável, e cuidar da saúde mental.

Há 20 anos atrás, isso era impensável. Agora, não precisamos necessariamente sair de casa para praticar exercícios físicos, meditar, e fazer uma terapia. Isso só acontece graças à globalização e à evolução das mídias.

O mercado da beleza também trouxe novas formas de se cuidar. Muitas marcas estão investindo em produtos personalizados de acordo com a necessidade de seus consumidores. O viés sustentável também é algo que vem se consolidando há um tempo. As empresas estão preocupadas com o impacto que seus cosméticos podem causar ao meio ambiente.

Outra característica marcante é o desenvolvimento de produtos “cruelty free”, que são aqueles sem componentes de origem animal em sua formulação, seja no skin care, maquiagem, ou em produtos para cabelo. 

A internet também trouxe os provadores virtuais, e até mesmo o uso da Inteligência Artificial para dar dicas de beleza.

É importante desenvolver hábitos saudáveis que não envolvam a internet, e lembrar que a vida 100% perfeita que ela mostra, não é real. Dar uma pausa no uso das mídias, também é uma boa ideia. Estudos já comprovaram que o uso excessivo de redes sociais pioram quadros depressivos e ansiosos, além de viciar o cérebro em uma descarga de dopamina exagerada.

Seria interessante, por exemplo, colocar o hábito da leitura na sua rotina diária. Separe temas que acha interessantes, e comece aos poucos. E a escolha é sua, você pode optar por ler o livro físico, ou acessar o PDF na internet. Leia aos poucos, sem pressão.

Que tal testar novas receitas em casa? aquele bolo que você queria fazer há tempos, por exemplo. 

Existem inúmeras coisas que você pode fazer ao invés de passar todo o seu tempo nas mídias, e ao mesmo tempo, consegue cuidar do corpo e mente:

  • Baixar um aplicativo de meditação 
  • Fazer exercícios físicos em casa, pelo Youtube
  • Pintar 
  • Fazer um diário ou scrapbook
  • Assistir filmes de conforto (desenhos e filmes que trazem sensação de acolhimento).

Aos poucos, esses hábitos vão sendo incorporados na sua rotina, e pode ter certeza que você vai se sentir muito menos ansioso e mais feliz!

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