COP30 traz evento que celebra a moda amazônica

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A COP30 é a maior conferência sobre clima e questões ambientais. Este ano, o evento começou na última segunda-feira, (11), e a cidade escolhida para sediar foi Belém. A COP30 2025 discute a importância da Amazônia para o mundo.

Moda local

Por isso, a ASSOBIO, responsável por reunir pequenos e médios empreendimentos da região, organizou o evento “Vestir Amazônia, reflorestar o clima”, com direção criativa de Sioduhi e apoio da Riachuelo, que contou com um desfile com a finalidade de discutir a moda feita com recursos florestais.

O desfile apresenta 25 looks de 15 marcas associadas à ASSOBIO, e outras marcas convidadas, e as peças valorizam a tradição amazônica. Além disso, o evento traz a apresentação de Djuena Tikuna para integrar a trilha sonora, além da presença de povos nativos em um ritual de celebração.

“Vestir a Amazônia é propor outra moda possível que refloreste os corpos, os territórios e a imaginação. A floresta é fonte de beleza, saber, tecnologia, cuidado e design. Este desfile é um ato de futuro”, afirma Tainah Fagundes, empreendedora da Da Tribu e conselheira da ASSOBIO, uma das lideranças do evento.

ASSOBIO no fortalecimento da economia amazônica

A associação atua diretamente no fortalecimento da economia local, trabalhando principalmente nos setores de beleza, moda e artesanato. Atualmente, 30% dos negócios associados à organização pertencem à este ramo.

Os looks trazem peças tradicionais de origem amazônica com a colaboração da Riachuelo e Veja, e contam com a presença de criadores que já são referência em moda sustentável como Day Molina, Flavia Aranha, Catarina Mina e Sioduhi.

No entanto, uma pesquisa interna da ASSOBIO revelou que 95% das marcas prezam pelo meio ambiente, questões sustentáveis e o enfrentamento contra a crise climática.

(Fonte – Harpeer´s Bazar)

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A crise

Segundo o portal Carta Capital, a moda ainda é um dos segmentos que mais polui. Ao mesmo tempo, continua sendo uma das maiores geradoras de emprego, movimentando mais de R$200 bilhões de reais somente no Brasil.

No entanto, estima-se que o setor de moda gere 92 milhões de toneladas de resíduos têxteis, que equivale a jogar um caminhão de roupas por segundo no planeta. A moda corresponde a 20% da poluição de água no mundo.

Reprodução/Pexels

A Amazônica é alvo de desmatamento das grandes marcas, pois mais de 100 marcas já foram associadas ao uso ilegal de couro. Já no Cerrado, local onde é produzido mais de 90% do algodão brasileiro, sofre com grilagem, desmatamento ilegal e violações de direitos humanos.

Conclusão

Pensar em meios sustentáveis de fazer moda é fundamental para proteger a floresta amazônica e cuidar dos recursos ambientais do país. Apesar do cenário ainda preocupante, a Amazônia registrou o menor índice de desmatamento desde 2008, segundo dados da Instituição Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade.

As empresas fast-fashion também são culpadas pelo mal uso dos recursos na produção das peças, e contribuem para condições precárias de trabalho, pelo fato das indústrias procurarem mão de obra barata. Por isso, é preciso pensar em alternativas que preservem o meio ambiente e apoiem o comércio local.

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