Existem várias definições para o termo beleza. Não somente como “a qualidade de ser fisicamente atraente, mas também como, “a qualidade ou conjunto de qualidades em uma pessoa ou coisa que proporciona prazer aos sentidos ou exalta agradavelmente a mente ou o espírito.”

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Desde o início dos tempos, ela tem sido uma companheira sempre presente e parte integrante da humanidade.
Explorar a evolução da percepção da beleza ao longo dos séculos é um aspecto da exploração da evolução da sociedade.
Diversos estudiosos demonstraram que a consonância facial e corporal desempenha um papel extremamente importante em nossa vida social.
A influência desta pode ser descoberta às vezes inesperadamente e em diversas áreas de nossa vida.
A beleza na filosofia
A beleza está presente em muitos aspectos de nossas vidas, e podemos mencionar com alguns exemplos clássicos.
Veja bem, esses ideais são apreciados na arte, presente em inúmeras pinturas e esculturas, bem como a literatura, o cinema e a ciência.
A filosofia ocidental considera a considera um dos temas mais duradouros e controversos.
Outro ponto importante a mencionar e que ainda se discute é se a beleza é objetiva ou subjetiva.
Trata-se realmente de um dos aspectos mais controversos da teoria.
Características físicas determinantes
Pesquisas comprovaram que a percepção da atratividade é inata.
Os seres humanos possuem a capacidade herdada de distinguir uma pessoa atraente de uma não atraente.
Bebês de três a seis meses de idade eram capazes de distinguir entre rostos atraentes e não atraentes.
Diversas características físicas, como normalidade facial, simetria, homogeneidade da pele e dimorfismo sexual, podem explicar parcialmente essa capacidade.
Medidas da beleza
O escultor grego Fídias (490 a.C. – 430 a.C.) fez uso de divisões de uma linha para criar uma proporção, conhecida como proporção áurea.
Se uma linha for dividida em duas partes, a proporção áurea entre elas só existirá se a proporção da parte longa para a parte curta for igual à proporção da linha inteira para a parte longa.
Essa proporção continua sendo o modelo aritmético mais amplamente reconhecido em estética.
Fídias foi um escultor grego antigo, considerado um dos maiores da história. Ele foi o diretor artístico da construção do Parthenon e responsável por criar as esculturas de Atena Partenos e Zeus Olímpico, obras primas da Antiguidade.

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Beleza através do tempo
Os padrões costumam flutuar e mudar ao longo do tempo.
A era pré-histórica nos deixou uma figura feminina suntuosa e sem rosto, chamada Vênus de Willendorf.

Se isso era um símbolo de beleza ou algo mais, antropólogos e pesquisadores só podem especular hoje, alguns milhares de anos após a criação da figura.
As figuras das mulheres egípcias antigas geralmente apresentavam cinturas altas e finas e quadris estreitos, cabelos pretos escuros e pele dourada.
Ao mesmo tempo usavam maquiagem, geralmente delineador preto.

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No mundo
Embora alguns aspectos da beleza sejam considerados universais, as diferenças nas características faciais e a forma como ela é percebida, pode variar entre diferentes raças e etnias.
Diante disso, conheça um resumo de alguns estudos que foram foi realizado sobre este tema.
Beleza branca
Os padrões incluem rostos estreitos com olhos redondos, narizes e lábios pequenos, mas com um osso zigomático alto combinado com uma figura esguia e pele branca.

Beleza asiática

As populações do leste, sudeste e centro da Ásia não são homogêneas e apresentam características faciais únicas.
Os asiáticos tendem a ter um rosto mais largo, com menor altura vertical, que é plano ou côncavo na maxila medial e tem falta de projeção da sobrancelha, nariz e queixo.
Eles possuem maior volume infraorbital e lábios mais cheios quando comparados aos brancos.
Beleza negra
Ao analisar as características de aparência da população afro-americana, deve-se considerar que ela é composta por múltiplas etnias.
Encontrar características faciais únicas em todas as etnias é desafiador.
Pesquisadores descreveram algumas características-chave dessa raça, como convexidade facial acentuada, base nasal mais larga, protrusão nasal reduzida, protrusão bimaxilar e proptose orbital. Lábios e os tecidos moles da região média da face são tipicamente proeminentes.

A influência da mídia
A mídia, incluindo as redes sociais, molda significativamente, apresentando constantemente imagens idealizadas e muitas vezes irrealistas.
Isso normalmente, leva à insatisfação corporal e a potenciais problemas de saúde mental.
Essa influência é particularmente forte entre os jovens, que podem internalizar esses ideais de aparência limitados e buscar uma perfeição inatingível.
Geralmente, as consequências desta influência ocorrem em alguns pontos, observe:
Imagens idealizadas
A mídia, especialmente as redes sociais, bombardeia os indivíduos com imagens de pele impecável, corpos magros e características faciais específicas, e assim, criam um padrão limitado e muitas vezes irrealista.

Insatisfação corporal
Além disso, a exposição a essas imagens pode levar à insatisfação corporal, à medida que os indivíduos se comparam a essas representações idealizadas e se sentem inadequados.
Impactos na saúde mental
A insatisfação corporal pode contribuir para baixa autoestima, resultando em ansiedade, depressão e até mesmo transtornos alimentares.
Consumismo
Com isso, a mídia também promove o consumo de roupas, produtos de beleza e procedimentos estéticos como soluções para atingir esses padrões difíceis de alcançar e, muitas vezes, exploram inseguranças a fim de obter lucro.

Conclusão
Portanto, a verdade é que a beleza é um complexo multifatorial influenciado por fatores hereditários e socioambientais.
Sua base evolutiva são os fatores culturais que desempenham um papel crucial.
Concluímos que, ela não é um conjunto estático de características físicas, como a simetria facial e a homogeneidade da pele.
Trata-se de uma evolução cujo sistema é dinâmico e em constante atualização, que reflete informações percebidas consciente e inconscientemente.